Acesse: Apelo maternal da Rainha do Céu
Acesse: Oração à Rainha Celestial para cada dia do mês de maio

A alma à menina Rainhazinha:

Aqui estou novamente ao lado do seu berço, Mãezinha Celestial. Meu pequeno coração está fascinado por sua beleza; e não sei como remover meu olhar de uma beleza tão rara. Que doce é o seu olhar! Os gestos de suas mãozinhas me chamam para abraçá-la e apertar-me ao seu Coração, ardente de amor. Santa Mãezinha, dê-me as suas chamas para queimar a minha vontade. Desta forma, eu a posso contentar, vivendo junto da Senhora na Divina Vontade.

Lição da Rainha do Céu:

Minha filha, se soubesse como meu pequeno Coração maternal se alegra em vê-la ao lado do meu berço para me ouvir!

Eu me sinto com os fatos Rainha e Mãe porque, tendo você por perto, não sou uma Mãe estéril, nem uma Rainha sem povo; mas tenho a minha querida filha que me ama tanto e que me quer cumprindo o ofício de Mãe e Rainha. Portanto, você é portadora de alegria para sua Mãe; muito mais se vem ao meu colo, para ser ensinada por mim, a viver no Reino da Divina Vontade. Ter uma filha que quer viver junto comigo neste Reino tão santo é para sua Mãe a glória, uma honra, a maior festa. Então, preste atenção em mim, minha querida filha, e continuarei narrando as maravilhas do meu nascimento.

Meu berço estava cercado por Anjos, que competiam para cantar canções de ninar para mim, como sua soberana Rainha. Uma vez que fui dotada de razão e ciência infusa em mim pelo meu Criador, fiz meu dever de adorar com minha inteligência, e também com meu balbuciar infantil, a Santíssima e adorável Trindade. E tanto foi o ardor de meu amor em direção à Majestade tão santa que, sentindo-me enfraquecida, fiquei delirante, querendo me encontrar nos braços da Divindade para receber Seus abraços e dar-Lhes o meu. E assim, os Anjos – sendo meus desejos ordens para eles – me levaram; e, levando-me em suas asas, conduziram-me nos braços amorosos do meu Pai Celestial. Oh! com quanto amor as Pessoas Divinas me esperavam! Eu vim do exílio; e as pequenas pausas de separações entre mim e Eles foram causa de novas chamas de amor; Eles preparavam os dons para me dar. Encontrei novos meios para pedir piedade e misericórdia para os meus filhos, que, vivendo no exílio, estavam sob o flagelo da justiça divina; e, dissolvendo-me inteiramente em amor, dizia-Lhes: “Trindade adorável, sinto-me feliz, sinto-me Rainha, nem conheço o que seria infelicidade e escravidão! Ao contrário, por seu Querer que reina em mim, tenho tantas alegrias, felicidade, que, como sou pequena, não posso abraçá-las todas. Mas com tanta felicidade, há uma veia de intensa amargura dentro do meu pequeno Coração: sinto meus filhos infelizes, escravos de suas vontades rebeldes. Piedade, Pai Santo, piedade! Faça minha felicidade completa; faça felizes estes filhos infelizes que carrego, mais que Mãe, em meu Coração materno; faça o Verbo Eterno descer sobre a terra e tudo estará de acordo! E não descerei dos seus joelhos paternos sem me dar o rescrito da Graça de uma maneira que eu possa trazer aos meus filhos as boas novas de Sua Redenção.”

A Divindade se comoveu por minhas orações; e, me culminando com novos dons, as Pessoas Divinas me disseram: “Retorne ao exílio e continue suas orações. Estenda o Reino da Nossa Vontade em todos os seus atos e, a seu tempo, a contentaremos.” Mas não me disseram quando ou onde desceria.

E então, eu parti do Céu apenas para cumprir a Divina Vontade. Este era para mim o sacrifício mais heroico; mas eu o fiz de bom grado, de modo que Essa tivesse um domínio total sobre mim.

Agora, ouça-me, minha filha: quanto sua alma me custou, até amargurar-me o imenso mar das minhas alegrias e felicidades! Cada vez que você faz a sua vontade, se torna uma escrava, e sente sua infelicidade. E eu, sua Mãe, sinto no meu Coração a infelicidade da minha filha. Oh! como é doloroso ter filhos infelizes e como você deve levar no coração o fazer a Divina Vontade, vendo que eu cheguei até a deixar o Céu para que minha vontade não tivesse vida em mim.

Agora, minha filha, continue me ouvindo. O primeiro dever em todos os seus atos é adorar seu Criador, conhecê-Lo e amá-Lo. Isso a coloca na ordem da Criação, e você reconhece Aquele que a criou. Este é o dever mais sagrado de toda criatura: reconhecer sua origem.

Agora, deve saber que meu ir ao Céu, descer, orar, formava a aurora ao meu redor, que, expandindo-se em todo o mundo, cercava os corações dos meus filhos para que à madrugada seguisse o amanhecer, para fazer brilhar o dia sereno da aparição do Verbo Divino sobre a terra.

A Alma:
Mãezinha Celestial, ao vê-la, apenas recém-nascida, dar-me lições tão santas, estou encantada e entendo o quanto me ama, a ponto de se tornar infeliz por minha causa. Santa Mãe, que me ama tanto, faça que a Potência, o amor, as alegrias que a inundam, desçam em meu coração. Assim, preenchida, minha vontade não encontre lugar para viver em mim e, livremente ceda seu lugar ao domínio da Divina Vontade.

Pequena flor:
Hoje, para me honrar, fará três atos de adoração ao seu Criador, recitando três “Glória ao Pai” para agradecê-Lo por quantas vezes tive a graça de ser admitida na Sua presença.

Jaculatória:
Mãe Celestial, faça surgir a aurora da Divina Vontade na minha alma.