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A alma à Rainha do Céu: 

Mãe Rainha, aqui estou como sua filha ao seu lado para seguir seus passos no Templo. Oh! como eu gostaria que minha Mãe tomasse minha pequena alma e a incluísse no vivo Templo da Vontade de Deus para me isolar de todos, exceto de meu Jesus e da sua doce companhia.

Lição da Rainha do Céu:

Minha querida filha, quão doce é o seu sussurro ao meu ouvido, ao ouvir que quer que a inclua no vivo Templo da Divina Vontade e que não quer outra companhia senão a minha e a de Jesus. Ah! querida filha, você faz surgir em meu Coração materno as alegrias de uma verdadeira Mãe; e se me deixar fazer o que você diz, tenho certeza que minha filha será feliz. As minhas alegrias serão suas, e ter uma filha feliz é a maior felicidade e glória de um Coração materno.

Agora, ouça-me, minha filha: cheguei ao Templo apenas para viver de Vontade Divina. Meus santos pais me enviaram aos superiores do Templo, consagrando-me ao Senhor. E, ao fazerem isso, vestiram-me com roupas de festa, cantavam hinos e profecias sobre o futuro messias. Oh! como se alegrava meu Coração! Depois, corajosamente, despedi-me de meus queridos e santos pais, beijei a mão direita deles e agradeci pelo cuidado que tiveram durante minha infância e pelo amor e sacrifício com que me consagraram ao Senhor. Minha presença pacífica, corajosa e sem chorar, infundiu neles tanta coragem que eles tinham a força para me deixar e separar-se de mim. A Divina Vontade imperava sobre mim e estendia Seu Reino em todos estes meus atos. Ó Potência do Fiat, só Ela podia me dar o heroísmo, que, embora eu fosse tão pequena, tive a força para me separar daqueles que me amavam tanto e dos quais vi seus corações despedaçados ao se separarem de mim.

Agora, minha filha, ouça-me: enclausurei-me no Templo; e o Senhor o quis para fazer estender os meus atos, que eu devia fazer aí, no Reino da Divina Vontade, para fazer-me preparar o terreno com os meus atos humanos, e o Céu que devia ser formado sobre este terreno da Divina Vontade, por todas as almas consagradas ao Senhor. Eu era muito atenta aos deveres feitos nesse lugar sagrado. Eu era pacífica com todos, nem dei nunca amarguras ou problemas para qualquer um. Submetia-me aos mais humildes serviços. Não encontrava dificuldade em nada, nem em varrer ou lavar a louça. Qualquer sacrifício para mim era uma honra, um triunfo.

Mas você quer saber por quê? Não olhava para nada; para mim, tudo era Vontade de Deus. Assim, o sino que me chamava era o Fiat. Ouvia o som misterioso do Querer Divino que me chamava no som do sino, e meu Coração maravilhado se apressava para ir onde o Fiat me chamava. Minha regra era a Divina Vontade, e eu via meus superiores como administradores de um Querer tão santo; portanto, para mim, o sino, a regra, os superiores, minhas ações, também as mais humildes, eram alegrias e festas que o Fiat Divino tinha preparado para mim. Este Fiat Divino se espalhava para fora de mim e me chamava para estender Sua Vontade, para formar o Seu Reino, nos menores dos meus atos. E eu fazia assim como o mar, que esconde tudo o que possui e não deixa ver senão água. Assim fazia eu, escondia tudo no imenso mar do Fiat Divino e não via outros, senão os mares de Vontade Divina; e, portanto, todas as coisas me traziam alegrias e festas. Ah! minha filha, você e todas as almas fluíram em meus atos. Eu não sabia como fazer qualquer coisa sem minha filha. Foi realmente para os meus filhos que preparei o Reino da Divina Vontade.

Ah! se todas as almas consagradas ao Senhor nos lugares santos deixassem tudo desaparecer na Divina Vontade, quão felizes seriam, e converteriam as comunidades em tantas famílias celestiais, e povoariam a terra com tantas almas santas! Mas, ó minha filha, devo dizer-lhes com a dor de uma Mãe: quantas amarguras, problemas e discórdias não têm? Enquanto que, a santidade não está no ofício que lhes cabe, mas no cumprimento da Vontade Divina em qualquer ofício que lhes seja atribuído. A Divina Vontade é a pacificadora das almas, a força, o apoio nos mais duros sacrifícios. 

A Alma:
Santa Mãe, quão belas são suas lições! Como descem docilmente para o meu coração! Peço-lhe que estenda o mar do Fiat Divino em mim e faça com que me cerque, para que sua filha não veja ou conheça nada além da Vontade Divina, de modo que, atravessando sempre nEssa, possa conhecer seus segredos, as suas alegrias, a sua felicidade.

Pequena flor:
Hoje, para me honrar, você me fará doze atos de amor, para homenagear os doze anos que vivi no Templo, orando para que eu possa admiti-la em união com meus atos.

Jaculatória:
Mãe Rainha, feche-me no sagrado Templo da Vontade de Deus.